sábado, 29 de outubro de 2011
Ações dos Microprojetos “Olhar de Criança Feliz”
Através das atividades integradas com quatro Microprojetos do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura, foi realizada a Festa das Crianças nessa quarta-feira, (12), no Território de Paz do Umbu em Alvorada/RS. O evento marcou as iniciativas classificadas no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) com os projetos alicerçados pelo Grupo de Estudo do Ponto de Leitura da ONG MOVIMENTAÇÃO, que apresentou 12 Microprojetos dos 21 aprovados no Território de Paz do Umbu em Alvorada.
Dentre os Microprojetos formatados pelo Grupo de Estudo o projeto “Olhar de Criança Feliz” pautou suas ações voltadas para as temáticas das crianças, estabelecendo como marco das iniciativas do projeto a Festa do Dia das Crianças. O evento contou com as ações integradas dos Microprojetos “Alimento Social”, Revista “Olhares do Umbu”, Coletivo Infanto-Juvenil de Artes Cênicas “Mimesis” e o projeto do Museu Comunitária Umbu.
Participaram do evento as equipes de animadores culturais: a “Palhaçinha Mijardina” - Paula Trindade, o “Palhaçinho Fedório Xoxo” - Maurício Martinez, a “Palhaçinha Marmota” - Marilaine Pacheco, o “Palhaçinho Seu Delicio” - Rafael Druzian, a “Palhaçinha Mimesis” - Letícia Coelho, as oficinas de arte-educação com pintura e reciclagem com Marcelo Coelho, a equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Alvorada (SMAM) com a “Palhaçinha Arvorezinha” - Joeci Souza Correa e a animação do “Moscote Alvoradinha” do 24ª Batalhão da Brigada Militar de Alvorada, através dos professores Valdez e Roberto.
As representações da sociedade civil organizada que contribuíram com o evento: Senhora José Dantas - Presidente da Associação de Moradores do Umbu, Senhor Roberto da ONG Cassangue, Professor Willian Morares do Grupo Cultural Nação Periférica, os ativistas sociais: Solano Carboni, Maria Lutz, Selmar Severo, Sérgio dos Santos, Seu Armindo o seu “Pintinho”, Jorge dos Santos, Bárbara Mello, Andrieli Mello, Nadson - líder estudantil, Dona Vera Regina Conceição e sua equipe do Projeto “Alimento Social”, Dona Maria - Vice Presidente da ONG Movimentação, Griô Prudêncio do Museu Comunitário Umbu e a coordenadora pedagógica da ONG Movimentação - Patrícia Berg.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
momento inesquecível
“o Brasil não é um país independente... é um país querendo ser independente, mas ainda falta muito... estamos chegando hoje numa democracia política; está nos faltando a democracia econômica, é nessa que devemos insistir , os jovens devem batalhar por isso... igualdade de oportunidades para todos, não para um grupo pequeno. Todos os cidadãos teoricamente são iguais perante a lei ... só que têm uns mais iguais do que outros.” Lauro Hagemann
50 ANOS DA CAMPANHA DA LEGALIDADE
... “As elites vigentes não gostam de comemorar a legalidade”...
Por Letícia Coelho
Parte II
Os estudantes contribuíram com o palestrante, demonstrando grande interesse através de questionamentos, que pacientemente foram respondidos pelo Sr. Lauro: O teria acontecido se não ocorresse a Campanha da Legalidade? Se caso não tivesse dado certo a legalidade?
“Nos teríamos fatalmente mergulhado numa luta fraticida, ou seja, seria uma guerra civil e o resultado não seria o que temos hoje. Devemos entender que oficiais militares, comandantes de tropas, decidiram ficar do lado da legalidade para que se fizesse cumprir a constituição.
Mais tarde, com o desenrolar dos capítulos da história brasileira, alguns políticos optaram pela transformação do processo político, aceitando, por exemplo, o parlamentarismo e, em seguida derrubando-o, através do plebiscito popular pelo qual se permitiu a volta do presidencialismo.” E complementa: “a legalidade deve ser entendia como um ato político, e não um ato militar, porque se fossem transformá-la em um ato militar nós teríamos perdido.. essa é a minha opinião.”
Outra pergunta que surgiu nesse passeio histórico foi respondida da seguinte maneira: “Se fomos prosseguindo na nossa vida política? Sim, o processo golpista no Brasil vem deste a eleição do Getúlio Vargas para presidente da república, sofremos uma cronologia golpista até 1964 com o golpe militar. Mas em 1954 começou o processo de golpismo, tudo em nome do poder! O Brasil era um país muito importante para ficar pendurado no meio, uns queriam que o país fosse pro lado dos norte americanos, outros almejavam a independência, cujo intuito era o Brasil não pender para lado nenhum. Então começou uma guerra surda e a legalidade, nessa cronologia, tem o seu papel. O poder no Brasil se divide em antes e depois do Getúlio.
Lauro afirmou que: “o Brasil não é um país independente... é um país querendo ser independente, mas ainda falta muito... estamos chegando hoje numa democracia política; está nos faltando a democracia econômica, é nessa que devemos insistir , os jovens devem batalhar por isso... igualdade de oportunidades para todos, não para um grupo pequeno. Todos os cidadãos teoricamente são iguais perante a lei ... só que têm uns mais iguais do que outros.”
Outro momento importante deve ser destacado: “Lembremos que o processo de comunicação foi fundamental para o êxito da legalidade. Sem a voz do rádio, a legalidade não teria o alcance que teve. O rádio foi usado como instrumento para aglutinar a população em defesa de uma ideia, se não fosse a rádio Guaíba da qual o Brizola habilmente conseguiu deixar fora do alcance do olhar militar a campanha não teria acontecido. Sem o campo da comunicação não teríamos chegado a lugar nenhum!”
E para finalizar esse relato, escrevo as palavras que realmente atualizam a Campanha da Legalidade: “...o que a legalidade pode significar hoje em dia? ...nós precisamos acabar com essa onde de roubalheira e a legalidade é um instrumento para isso. Botar isso em ação, botar essa tropa na cadeia, tirar fora de circulação, não pela força, mas politicamente... esse é um dos legados da legalidade, e nós temos que aproveitar isso. Por isso que as elites dirigentes não gostam de comemorar a legalidade porque induz a observância de exemplos dos quais não devem frutificar, que são perigosos. Vocês me entendem!”
Por enquanto, é isso! Lauro, obrigada pela oportunidade!
domingo, 9 de outubro de 2011
Ata do Encontro Dos Microprojetos - Dia 02 de outubro de 2011
Aos dois dias do mês de outubro de dois mil e onze (2011) as quatorze horas (14h) realizou-se na Escola Municipal Normélio Pereira de Barcellos, situada a Rua doze de Julho, quinhentos e quarenta (540), Parque Residencial Umbu, Alvorada no Estado do Rio Grande do Sul a reunião para dar continuidade à organização do evento em homenagem ao dia das crianças, como marco do início da execução dos Microprojetos orientados pelo Grupo de Estudos do Ponto de leitura da ONG Movimentação, integrando as vinte e uma (21) iniciativas selecionadas pelo Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura de apoio aos Microprojetos do Território de Paz do Umbu em Alvorada/RS. Nesse dia, a reunião contou com uma pauta integrada, onde foram discutidos os projetos, as propostas de cada iniciativas, as dinâmicas para prestação de contas e maior controle das verbas públicas utilizadas no Programa Mais Cultura de apoio aos Microprojetos e contou, também, com a capacitação e as realizações das oficinas do Projeto “Economia Solidária na Prevenção da Violência” pela OSCIP Guayí, ações compartilhadas com o Projeto Mulheres da Paz, ação conjunta no Programa de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) de Alvorada. Após a discussão e apresentação de motivos pelo Senhor Prudêncio para que tenhamos maior controle sobre as iniciativas e que se fortaleça o Fórum das Mulheres da Paz, para que se garanta a realização o uso dos recursos disponibilizados para esta comunidade, a coordenadora do Programa mulheres da Paz, Luciana Pazini Papi, reforçou a importância de prestação de contas dos recursos públicos com encaminhamentos do controle social de responsabilidade do Comitê Gestor do Projeto Mulheres da Paz e do Grupo de Estudo do Ponto de Leitura da ONG Movimentação, e de todas as instâncias envolvidas nesse projeto. Selmar Severo, ativista da ONG Movimentação, apresentou a proposta da moeda social para ser utilizada na festa do dia 12, como meio de introduzir na comunidade o conceito de troca e de solidariedade. Ficou aprovado o uso da moeda social e autorizado a confecção de duas mil (2.000) cédulas. Participaram do encontro a equipe da ONG Movimentação coordenada pela pedagoga, Patrícia Berg, a equipe da OSCIP Guayí dirigida pela ativista social Cristina Bottaro, a coordenadora do Projeto Mulheres da Paz, a socióloga, Luciana Pazi Papi, representando a Secretaria Municipal de Trabalho, Ação Social e Cidadania STASC. Como observadores do encontro: o presidente da Associação Comunitária do Umbu, senhor José Dantas, o ativista social, Solano Carboni, o líder comunitário, Senhor Armindo, conhecido como seu Pintinho e o representante do movimento estudantil, o estudante Nadson, a proponente do projeto Alimento Social, Dona Vera Conceição, Bárbara Mello, do projeto Revista do Umbu, Sérgio Luís, projeto Olhar de Criança Feliz e a ativista social Senhora Silvia Mello. O encontro tirou como encaminhamento para o próximo domingo dia oito (08) de outubro, o fechamento da programação do dia doze (12) - Dias das Crianças, confirmação das atividades e de oficineiros, e o debate sobre os encaminhamentos de propostas para o Fundo Pró Cultura do Umbu. Em não havendo outros encaminhamentos relevantes para constar na presente Ata, a reunião se encerrou as dezoito (18) horas, com confraternização entre os presentes. Assim foi secretariada a presente reunião e Lavrada essa ATA que vai assinada por mim.
Patrícia Berg
Coordenadora da Equipe Pedagógica do Grupo de Estudo do Ponto de Leitura da ONG MOVIMENTAÇÃO
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